sexta-feira, 7 de setembro de 2012

"Nós Fazemos assim há 308 Anos"

Neste dia 07 de setembro de 2012, dia dedicado a Pátria, o Distrito de Morro Vermelho esteve em festa.

Os moradore e visitantes foram acordados as 5 da manhã, com a tradicional matina, saudando a Vigem Maria e a Nossa Pátria, ao som da Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho e queima de fogos. A matina foi encerrada com um café-da-manhã servido aos presentes.

No entardecer deste dia, as 18h, foi celebrado o último dia da Novena orquetrada em Latim, em Honra a Nossa Senhora de Nazareth.

Devido a uma queda de energia, a retreta da Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho, marcada para as 19h, aconteceu as 20h e 30 min.

As 21h, os doze Cavaleiros Mouros e os doze Cavaleiros Cristãos, conduziram a Bandeira de Nossa Senhora de Nazareth até a Praça da Matriz, onde foram recepcionados pela multidão de fiés com salva de palmas, repique de sinos, queima de fogos e ao som do "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho. O Pe. Carlos Antonio, em palavras emocionadas, lembrou da perda dos jovens Dener e Deivid, no final do ano passado, e da perda de Nivaldo Lopes, no início deste ano. Além da ausencia de Silvio Pinheiro (músico da banda), que se encontra hospitalizado. Os dois embaixadores entraram no recinto e deram suas embaixadas - rememorando a disputa entre Mouros e Cristãos pela Península Ibérica. Foi erguido o mastro com a Bandeira de Nossa Senhora de Nazareth, ao som da Valsa "Nossa Senhora de Nazareth", composição de José Rodrigues Pinheiro. Assim queo mastro foi erguido foi desterrado o banner com a foto de Nivaldo. Aconteceu a segunda embaixada.

Os dois Embaixadores, juntamente com mais seis Cavaleiros, entrelaçaram fitas coloridas no mastro, simbolizando o compromisso da fé Cristã, amarrado aos pés da Virgem Maria.

Os dois exécitos, agora unidos, executaram um "8" (símbolo da união entre os dois reinos), e em seguida uma "meia-lua" (início de uma amizade crescente).Com lenços brancos nas mãos, Mouros e Cristãos se despediram do público, enquanto acontecia um espetáculo pirotécnico (simbolizando a queima dos deuses pagãos), deixando o mastro erguido (simbolo das novas fronteiras do cristianismo).Encerrando assim as Homenagens a Nossa Senhora de Nazareth, que acontecem desde o início do Século XVIII.

 

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