Neste dia 07 de setembro de 2012, dia dedicado a
Pátria, o Distrito de Morro Vermelho esteve em festa.
Os moradore e visitantes foram acordados as 5 da
manhã, com a tradicional matina, saudando a Vigem Maria e a Nossa Pátria, ao
som da Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho e queima de fogos. A
matina foi encerrada com um café-da-manhã servido aos presentes.
No entardecer deste dia, as 18h, foi celebrado o
último dia da Novena orquetrada em Latim, em Honra a Nossa Senhora de Nazareth.
Devido a uma queda de energia, a retreta da
Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho, marcada para as 19h,
aconteceu as 20h e 30 min.
As 21h, os doze Cavaleiros Mouros e os doze
Cavaleiros Cristãos, conduziram a Bandeira de Nossa Senhora de Nazareth até a
Praça da Matriz, onde foram recepcionados pela multidão de fiés com salva de
palmas, repique de sinos, queima de fogos e ao som do "Hino Nacional Brasileiro",
executado pela Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho. O Pe. Carlos
Antonio, em palavras emocionadas, lembrou da perda dos jovens Dener e Deivid,
no final do ano passado, e da perda de Nivaldo Lopes, no início deste ano. Além
da ausencia de Silvio Pinheiro (músico da banda), que se encontra
hospitalizado. Os dois embaixadores entraram no recinto e deram suas embaixadas
- rememorando a disputa entre Mouros e Cristãos pela Península Ibérica. Foi
erguido o mastro com a Bandeira de Nossa Senhora de Nazareth, ao som da Valsa
"Nossa Senhora de Nazareth", composição de José Rodrigues Pinheiro.
Assim queo mastro foi erguido foi desterrado o banner com a foto de Nivaldo.
Aconteceu a segunda embaixada.
Os dois Embaixadores, juntamente com mais seis
Cavaleiros, entrelaçaram fitas coloridas no mastro, simbolizando o compromisso
da fé Cristã, amarrado aos pés da Virgem Maria.
Os dois exécitos, agora unidos, executaram um
"8" (símbolo da união entre os dois reinos), e em seguida uma
"meia-lua" (início de uma amizade crescente).Com lenços brancos nas
mãos, Mouros e Cristãos se despediram do público, enquanto acontecia um
espetáculo pirotécnico (simbolizando a queima dos deuses pagãos), deixando o
mastro erguido (simbolo das novas fronteiras do cristianismo).Encerrando assim
as Homenagens a Nossa Senhora de Nazareth, que acontecem desde o início do
Século XVIII.