Neste domingo, dia 25 de maio de 2014, a comunidade do Bairro Santa Rita, em Nova Lima, celebrou sua Padroeira, Santa Rita de Cássia.
As festividades tiveram início as 15h, com Celebração Eucarística presidida pelo Pe. José Geraldo. Em seguida, a Procissão conduzindo a Imagem de Santa Rita de Cássia percorreu as ruas do Bairro, acompanhada pelos fiéis que levavam velas e bandeirinhas brancas e amarelas, ao som da Sociedade Musical Santa Cecília de Morro Vermelho.
Ao retornar a Igreja, aconteceu a Bênção do Santíssimo Sacramento, ao som do Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda.
As festividades foram encerradas com a Bênção e distribuição das rosas.
História
De acordo com o site "http://www.igrejaparati.com.br/historia_de_santa_rita", Santa Rita de Cássia ou Santa dos
Impossíveis, nasceu em Rocca Porena, perto de Cássia (Itália), em 22 de
Maio de 1381, tendo por pais Antônio Mancini e Amada Ferri.
Desde
jovem, Rita tinha intenção de ser religiosa, mas seus pais, temendo
que ela ficasse sozinha, resolveram casá-la com um jovem de família
nobre, mas de temperamento violento. Ela
suportou pacientemente tal situação por 18 anos. Como ele tinha
muitos inimigos, foi assassinado. A viúva suportou a perda,
perdoando os assassinos. Porém, crescia em seus filhos o desejo de
vingança. Rita pediu que Deus os levasse, pois seria melhor que
outra tragédia. Assim, perdeu os filhos. Rita estava livre para
dedicar-se a Deus e pediu para entrar no Convento das religiosas
Agostinianas da cidade. Mas naquela comunidade só podiam entrar
virgens. Então, ela transformou sua casa num claustro, onde rezava
as orações habituais das religiosas.
Uma
noite, enquanto rezava, ouviu três batidas violentas em sua porta e
uma voz lá de fora dizia: “Rita! Rita!”. Abriu a porta e viu em
sua frente três Santos, que rapidamente a levaram ao Convento onde
havia sido negada três vezes. Os mensageiros fizeram-na entrar,
apesar das portas estarem fechadas, e deixaram Rita de Cássia em um
dos claustros. Depois desapareceram. A superiora ficou fascinada com
essa manifestação Divina. As religiosas decidiram por unanimidade
que a viúva fosse recebida. Admitida noviça Rita começou a
trabalhar para realizar seus desejos.
Certo
dia pediu com extraordinário fervor que um estigma de Jesus
aparecesse para sentir a dor da redenção. Em uma visão, Rita
recebeu um espinho cravado em sua testa. A chaga ficou por toda a
vida e ainda pode-se vê-la em sua cabeça conservada intacta com o
resto do corpo.
Um
dia uma parente foi visitá-la, ela agradeceu a visita e ao se
despedir pediu que lhe trouxesse algumas rosas do jardim. Como era
inverno e não tinha rosas, pensaram que Rita estava delirando e sua
visitante não ligou para seu pedido. Como para voltar para casa
teria que passar pelo jardim olhou e se surpreendeu ao contemplar
quatro lindas rosas que se abriram entre os ramos secos. Admirada do
prodígio, entrou no jardim, colheu as flores e as levou ao Convento
de Cássia. Nesta época, Rita estava muito doente e morreu em 22 de
Maio de 1457.
No
dia seguinte, seu corpo foi colocado na Igreja do Convento. Todos os
habitantes da cidade foram venerar a religiosa.
No
século XVII foi beatificada e em 24 de Maio de 1990, canonizada. O
corpo de Santa Rita de Cássia continua conservado intacto até hoje.
Qualquer pessoa pode contemplá-la na Igreja do Convento de Cássia,
dentro de um relicário de cristal. Depois de tantos anos, seus
membros ainda têm flexibilidade e pela expressão do rosto, parece
estar dormindo.
Bênção das rosas
"Ò
Deus, criador e conservador do gênero humano, supremo
doador das graças espirituais, que
concedeis generoso a salvação: dai
a vossa benção a estas rosas, que
nós, os devotos de santa Rita, vos
apresentamos, pedindo que abençoeis. Por
elas sejam curadas todas as enfermidades das
pessoas que a usarem, trouxerem consigo, conservem
em casa ou em qualquer lugar,
e devotamente as guardarem. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, na
unidade do espírito santo. Amém."